NOVOS HÁBITOS: A pandemia e o interesse crescente por carro próprio (mesmo entre os jovens)

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Estamos fechando o primeiro semestre de 2020 com a certeza de que passamos a viver novos tempos. É um cenário econômico diferente, são novos hábitos de consumo e de comportamento e há fatores que ainda estão por se transformar, dos quais nem temos ainda total conhecimento.

Se você estiver no mundo dos negócios ou simplesmente for um entusiasta das tendências, é importante estar atento às mudanças do mundo.

Em termos de comportamento, a transformação foi total: quando nos encontramos, normalmente por necessidade, é de longe e com o uso de máscara; quando chegamos do supermercado ou do trabalho – no caso de quem segue a rotina fora de casa – higienizamos todos os nossos pertences; mudamos também nossas prioridades de consumo e reavaliamos cada compra que antes era habitual; e em termos de mobilidade, a necessidade de se precaver do novo Coronavírus fez com que muitas saídas que antes eram realizadas a pé ou com o uso de transporte público, passassem a ser feitas de carro. 

Segundo matéria do portal Autoo, foram negociados 318.150 veículos usados dentro das categorias usados ou importados em maio de 2020, uma alta de 118,43% na comparação com o mês anterior. É possível que muitas das pessoas que hoje estão buscando por um veículo sequer pensassem sobre o assunto há três meses, e que aqueles que consideram a hipótese de comprar ou trocar de carro nesse momento tenham acelerado o processo. 

Outro fator que chama a atenção é o interesse dos jovens por carros. Segundo matéria do Estadão, a pandemia trouxe de volta o desejo de pessoas na faixa dos trinta anos por adquirir automóveis próprios. 

“Pesquisa realizada pelo instituto Capgemini constatou que 35% dos entrevistados consideram comprar um veículo ainda neste ano. Na China, onde o novo Coronavírus surgiu, o índice é ainda maior: 61%. Na Índia, 57% pretendem adquirir um automóvel e na Itália, 43%. O estudo envolveu 11 mil pessoas em 11 países.”
                  Jornal do Carro (Estadão)

O fato é que, independentemente das motivações de cada um, o que estamos vivendo é uma mudança global de hábitos com impacto direto na mobilidade urbana, e o cenário mostra que proteção, colaboração e adaptabilidade se fazem necessárias. Se por um lado mudanças despertam receio, por outro vêm ensinar muito e exigem que estejamos aberto ao novo e de olho nas oportunidades que aparecem.

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